Vinho é cultura
“Vinho. Entre as bebidas, a mais agradável; entre os remédios, o mais útil; e, entre os alimentos, o mais saboroso.”
Plutarco (50/125 DC)
Segundo Marcos Tomanick, arquiteto: | ||||||
Devo justificar-me, perante os leitores, pela pretensão ao fazer algumas considerações com o subtítulo: Vinho. Estou muito longe de ser uma enóloga ou “sommelière” (o que me causa um pouco de inveja), porém, achei importante citar alguns dados e curiosidades sobre esta “bebida espirituosa”… Confesso que precisei pesquisar várias obras para retirar algumas noções sobre o assunto. Tenho consciência de que este capítulo é bastante superficial, mas poderá ajudar no dia-a-dia, simplesmente. NOMENCLATURAS MAIS USADAS NO MUNDO DO VINHO ASSEMBLAGE – mistura de diferentes vinhos. BOTRYTIS – fungo que ataca a uva, também chamado de podridão nobre. BOUCHONNÉ – vinho estragado pelo mofo. BUQUÊ – conjunto de aromas que são obtidos durante o envelhecimento. CARTA DE VINHOS – é o cardápio (relação) de vinhos de um estabelecimento. CHAPTALIZAÇÃO – adição de açúcar durante a fermentação com a finalidade de obter um teor alcoólico mais elevado. DECANTAÇÃO – processo que separa o líquido das impurezas formadas durante a fermentação ou pelo envelhecimento do vinho. ENÓFILO – apreciador e estudioso do vinho. ENOGASTRONOMIA – combinação de vinhos e comidas. ENOLOGIA – ciência que estuda o vinho. ENÓLOGO – responsável pela elaboração dos vinhos de uma vinícola. ESPUMANTE – vinho com gás carbônico. FILOXERA – pulgão que atacou as videiras, dizimando os vinhedos da Europa. GENÉRICO – vinho produzido com mais de uma variedade de uva. VARIETAL – vinho elaborado com um único tipo de uva. MOSTO – suco de uva obtido por pisa ou prensagem. ORGANOLÉPTICO – conjunto das percepções sensoriais: cheiro, gosto e cor do vinho. PÉRLAGE – as bolhas do vinho gazeificado. REMUAGE – operação que consiste em girar as garrafas para que os sedimentos contidos nos líquidos acumulem-se no gargalo da garrafa para serem, depois, extraídos. RESVERATROL – pequena molécula, não tóxica, que faz bem à saúde. SOMMELIER (ÈRE) – pessoa que cuida da Carta de Vinhos de um estabelecimento, desde a compra até a sugestão de um vinho para ser apreciado. TERROIR – designa o terreno onde se localiza o vinho com todas as suas características. VELHO MUNDO – vinhos dos países: Alemanha, Portugal, França, Espanha e Itália. NOVO MUNDO – vinhos dos países: Chile, Argentina, Uruguai, África do Sul, Austrália, Nova Zelândia e Estados Unidos (Califórnia). | ||||||
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A garrafa de vinho deve ser guardada em local escuro, fresco e na posição horizontal, para, assim, evitar o ressecamento da rolha. | ||||||
Serve-se somente um terço do copo, deixando espaço para que haja o desprendimento do aroma, tanto nos tintos, como nos brancos. | ||||||
Quando servir o vinho, não encoste a garrafa no corpo. Isto serve para qualquer bebida. | ||||||
Os copos ou taças devem ser transparentes e incolores, para que não mesclem a cor do vinho. | ||||||
O modelo clássico (arredondado e alto) favorece a liberação do “bouquet”. (bouquet = aroma do vinho) | ||||||
Segurar o copo pela haste, para evitar que o vinho se aqueça através do calor das mãos. | ||||||
Quanto maior for a haste de uma taça, mais formal ela é considerada. | ||||||
As taças com haste alta são usadas em festas a rigor. | ||||||
Antes de ser servido aos convidados, o anfitrião deve provar o vinho para certificar-se da qualidade e temperatura. Após a sua aprovação é que o vinho será servido às outras pessoas. Esta regra de requinte deve ser observada também nos restaurantes, onde o garçom, primeiramente mostra o rótulo para que o cavalheiro se certifique de que é realmente o vinho escolhido. Após, servir uma pequena quantia para sua aprovação. | ||||||
Jamais coloque uma pedra de gelo em um copo com vinho, pois tal atitude modifica sua qualidade, sabor e “bouquet”. | ||||||
Para o champagne, a taça ideal é do tipo “flûte” (= flauta), longa e de boca estreita. | ||||||